Quando e como eu descobri que era portador da Síndrome de Parkinson




sábado, 8 de março de 2014

Entrevista com o neurocirurgião Dr. Professor Manoel Jacobsen Teixeira

Comprometido que sou em compartilhar com os companheiros parkinsonianos e seus familiares a busca de informações objetivas sobre a doença de Parkinson e na esperança de minorar o sofrimento e as agruras que a doença nos submete, envio-lhes uma importante entrevista.  Não pesquiso a doença em si, porem não deixo de buscar frequentemente informações para levar-me a entender como surge e porque surge o mal de Parkinson.
Não querendo ser repetitivo, pois todos já fomos informados que a causa genética é um caminho onde se busca o diagnóstico da doença, porém não é o único a ser trilhado.
Fatores externos como o stress e uso contínuo de medicamentos em geral podem causar a doença.
Assistindo ao vídeo da entrevista do Dr. Manoel Jacobsen, ele revela um fato interessante:
O consumo exagerado de alumínio pode ser um dado causador da doença!
Eu me lembro muito bem que eu passei anos da minha vida automedicando-me com um composto à base de hidróxido de alumínio com o propósito de amenizar as minhas frequentes aftas ou erupções na boca. A urina saía  esbranquiçada, como se resíduos do medicamento estivessem presentes em grandes quantidades.
 
 Lendo a bula de um medicamento que traz na sua composição as substâncias como o hidróxido de alumínio e alumínio hidratado, ali menciona que os efeitos colaterais podem levar, com o uso prolongado e altas doses, à deposição de alumínio e magnésio nos tecidos nervosos.
Esclareço aqui que não estou afirmando que isto foi a causa da eclosão da célula maligna, mas um alerta para ser analisado.
No meu entender, todo ser humano pode ter uma célula defeituosa de qualquer doença e portanto , passar incólume na sua vida.
Basta um “empurrão” e ela então se manifesta.
Diversas são as causas conhecidas, como o stress, a insônia, a tristeza, o humor, a nicotina, etc e não me cabe aqui enumerá-las.
Mas o importante é que a ciência médica avança rumo a tão propalada cura da doença de Parkinson, e no momento tem conseguido retardar sua progressão através  da tecnologia.
 Um lampejo repentino veio a minha mente: no passado recente chamávamos de caduco, esclerosado, a pessoa com idade avançada que não tinha mais  o controle de si.
Quem não se lembra do nosso avó ou avô, com as mãos trêmulas portando uma bengala, arrastando os chinelos pela casa, com uma mente esquecida, com incontinência urinária?
Pois é. Era um cérebro ainda não analisado que reuniam várias doenças como o mal de Parkinson, mal de Alzheimer, esclerose múltipla e demais outras anomalias.
Hoje esta leitura já é entendida e cada dia há uma nova descoberta nos fazendo crer na cura definitiva ou estancamento da sua evolução.
A entrevista com o neurologista nos ajuda a esclarecer algo a mais que não sabíamos.
Então!  Vamos ao ponto final desta postagem  que  nos leva ao link das entrevistas.
Façam bom proveito delas dedicando um tempo para escutá- las atentamente.
 

A minha vida pós DBS

Muitas pessoas querem saber sobre a minha vida após o implante do neurotransmissor cerebral.
Relato sempre que meu blog é um diário que um parkinsoniano tenta transmitir para as pessoas interessadas, como vive, como se comporta, como age, uma pessoa portadora desta doença.
Eu digo que minha vida mudou completamente após o implante.
Há três Ronaldo neste trajeto de vida, ao longo destes 62 anos.
Um Ronaldo obstinado, decidido, focado em objetivos, prático, determinado, que viveu até os 50 anos.
Um Ronaldo lúcido, idealista, porém combalido, que luta frente a uma doença terrível, determinado, disciplinado, lutador, correndo por um objetivo, sempre na esperança de que a ciência possa encontrar uma luz, para por fim a esta moléstia.
Decorrido 11 anos desde o diagnóstico, e por mais que tentemos vencê-la, parece impossível ganhar desta doença.
Ela vai minando nossas forças, delapando aos poucos, como água que as ondas fazem sob um barranco, desmoronando-o.
E, por último, o Ronaldo após a cirurgia para o implante do DBS. Realmente nasce outra pessoa.
Não há por menos, pois implantar quatro eletrodos profundos no seu cérebro, ligados a um estimulador colocado sob a pele no lado esquerdo do seu peito, não é nada fácil.
Você percebe facilmente os cabos de condução que vão doravante estimular seu cérebro. O comportamento frente à nova vida muda radicalmente.
Principalmente no tocante aos exercícios físicos e atividades físicas vistos como radicais, como: tênis, saltar de paraquedas, bote nas corredeiras, bungee jumping dentre outros.
Então o que mudou realmente na sua vida após o implante?

O sono. Melhorou muito. Hoje posso dizer que tenho um sono normal, durmo a noite inteira e ainda acordo com sono.
Antes de levantar faço uns cinco minutos de alongamentos ainda na cama, para relaxar a musculatura. Principalmente a facial, mãos, pés, pescoço e a panturrilha.
Não tenho mais o freezing, ou o ON/OFF. Um dos sintomas de grande significado da doença.
Faço as higienes convencionais e eu mesmo preparo o meu desjejum.
Como eu disse anteriormente, a minha primeira refeição é mesmo de rei. Preparo um coquetel contendo: 3 bananas, 1 abacate e 1 manga ou 1 mamão. 2 colheres de sopa de aveia, 2 colheres de fibra de soja, 2 colheres de germe de trigo tostado, 1 colher de chá de farinha de linhaça, 1 colher de chá de semente de gergelim, 2 colheres de sopa de achocolatado, uma pitada de sal, 2 colheres de açúcar mascavo, água, e não leite - importante, pois produtos lácteos mascaram o principal medicamento para o Parkinson - Prolopa.
Bato em um liquidificador ou correlato e ingiro durante o dia.
Em caso de dúvidas consulte um nutricionista.
Faço exercícios físicos diariamente como caminhada e alongamentos.
Leio bastante( ler bastante exercita o cérebro).
Ter uma atividade de trabalho sem muito estresse.
Eu não tenho certeza, mas parece que passei a ser uma pessoa mais circunspecta. Passei a ser mais seletivo para com minhas relações pessoais. Procuro ser mais objetivo nas tratativas rotineiras.
Minha memória está totalmente preservada.
Tenho viajado mais. Tenho namorado mais. Como diz a música dos tribalistas: " já sei namorar"
" já sei namorar, já sei beijar de língua agora só me resta sonhar...."
Fazendo uma pesquisa logo depois de ler uma reportagem do meu amigo médico Dr. Luis Fernando: O amor é puramente uma química, tendo ministrado uma palestra sobre os hormônios do aconchego,  selecionei a substância ocitocina, responsável pelo prazer.
A droga do amor, logo percebi que fazer o bem, fazer rir mais, sermos mais cavalheiros, mais gentis com as pessoas, querer acariciar mais sua companheira. Assim você estará estimulando a produção deste hormônio tão significativo para uma relação mais íntima.
Quanto mais você se dá, mais você recebe. A substância pode ter efeito profundo sobre como se sente e como você vê o mundo. Então vamos liberar a ocitocina?
Embora ainda não totalmente compreendidas, acredita-se que a chave para os benefícios da ocitocina à saúde residem na sua capacidade de combater o estresse. Aliviando o estresse, inevitavelmente, curam-se muitas doenças.
     

quarta-feira, 5 de março de 2014

A tecnologia que ajudam vítimas de Parkinson a viver melhor

Uma contribuição importante para quem quer conhecer o DBS - Deep Brain Stimulation, de uma forma mais técnica.
Agora você poderá assistir o que é a tecnologia na medicina e principalmente para os parkinsonianos.

Link - www.olhardigital.uol.com.br/video/40597/40597







http://www.olhardigital.uol.com.br/video/40597/40597